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Por que eu aceitei tão pouco?



Você conhece a pessoa e vocês começam a conversar. E o match de ideias é instantâneo. E ela fala tudo o que você acredita e vocês concordam com vários pontos sobre como as relações estão líquidas e tudo mais.


Você cria uma pessoa na sua cabeça, baseada nessas conversas. E idealiza que talvez ela entregue o que você espera de uma relação.


Até que vocês se encontram. E a pessoa é incrível mesmo. Mas extremamente indisponível. Mas você insiste, porque talvez tenha sido só o primeiro encontro. Mas rolam outros e a pessoa te entrega cada vez menos do que você esperava.


Mas poxa, a pessoa é muito legal e você não quer que ela saia da sua vida. Então você aceita aquele pouco e se acostuma com ele, porque é tudo o que você pode receber dessa pessoa. E você prefere esse pouco do que nada.


Pra pessoa, é ótimo. Porque ela vai ter tudo de você e vai seguir te dando quase nada.


Pra você, é péssimo. Porque você vai seguir com a pessoa idealizada, só que recebendo cada vez menos do que você precisava e merecia.


É uma matemática cruel e difícil da gente perceber.


Quando a gente se dá conta que é pouco, dói. Porque a gente não quer perder a pessoa.


E ela não é uma pessoa necessariamente ruim, ou que fez isso pensado. Às vezes, ela deu tudo o que tinha ou tudo o que podia naquele momento.


E o muito dela pode ser pouco pra você.


Ou ela pode não querer te dar muito. E daí não tem nada que a gente possa fazer em relação a não ser se retirar.


E quando falo de “muito” ou “pouco” podem ser várias coisas, a depender das necessidades de cada um e não tem um valor exato.


Acaba sendo subjetivo, mas não é difícil de perceber.


Ninguém vai nos completar ou suprir todas as nossas necessidades.


Mas se você sente que a balança tá injusta, pode ser um sinal.


Ou então que tá se sentindo mal depois do encontro, ou quer mais da pessoa e não tem, ou que você tá se contentando com likes de Instagram. SINAL DE ALERTA!


De quem é a culpa?


Eu acho que no momento que a gente aceita tão pouco e segue como se nada, a gente tá dizendo, de alguma forma, que aquilo é suficiente. A pessoa não tem obrigações com a gente (só ser honesta), mas quem permitiu isso?

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Olá, que bom ver você por aqui!

Meu nome é Laís Conter. Sou escritora, modelo, educadora sexual e criadora de conteúdo. Espero que goste dos meus textos.

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